sábado, 16 de maio de 2015

Pobre de Ti...

Pobre de ti que não vives os teus sonhos, que não persegues os teus objetivos e que adias as tuas metas que outrora ambicionavas. Que fazes com que as vontades de um outro alguém se sobreponham às tuas. Passas-te para segundo plano e nem te apercebes disso. Buscas carinho e atenção em todos os lugares porque não sabes o que é ser verdadeiramente amado e desconheces totalmente o significado de amor próprio.
Pobre de ti que vives uma vida que chamas de tua mas que, na verdade não te pertence. Não és mais do que uma marioneta na tua própria peça de teatro e esperas que alguém mexa os cordelinhos indicando-te exatamente o que fazer.
Pobre de ti que preferes culpar os outros pelos teus próprios erros, porque é mais fácil do que tentar resolvê-los ou admitir que erraste. Porque tens medo de enfrentar a realidade. Porque não aceitas uma opinião diferente da tua e consideras-te sempre com razão. Só a tua perspetiva conta.
Pobre de ti que, exatamente por culpa tua, conseguiste afastar toda a gente de ti. Porque já não és tu. Porque, no fundo, também não te importas com isso. Porque te dizes triste quando, na verdade te é indiferente. E depois surpreendes-te quando também os outros não se importam com a tua ausência na vida deles. Quando percebes que não foste forte o suficiente para marcares as suas vidas e, gradualmente, deixam de lutar por ti porque na verdade, tu nunca lutaste por eles.
Pobre de ti que não és tu. Que és tudo e não és nada. Que (pensas que) tens tudo e não tens nada. Que vives todos os dias com um sorriso vazio no rosto, causado por um outro alguém. Que te dizes feliz quando não sabes o significado de tal palavra.  E, se um dia esse alguém não estiver, não sabes o que será de ti. Porque não vês mais nada à frente. Porque só vives em função disso.
Pobre de ti que estás só no meio de uma multidão.
Pobre de ti que és infeliz e não sabes.





Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

2 comentários:

  1. Pobre de nós, que tantas vezes fazemos e, acima de tudo, pensamos o que não devemos. Como não devemos. Não é?!

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    1. Sempre com as palavras certas para me por a pensar... Obrigado :)

      Vanessa S.

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