quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Regressão à Média

Este post nada tem a ver com estatística ou matemática. Tem antes a ver com todas as contas que fazemos à vida.
Já todos tivemos aqueles dias em que, parece que tudo acontece ao mesmo tempo. Que tudo parece o fim do mundo. Dias quase intermináveis. Aqueles em que pensamos: "Mas porque raio é que me levantei da cama hoje?!", "O que é que ando a fazer com a minha vida?!", "Porque é que isto só me acontece a mim?!". Mas também já tivemos aqueles dias em que parece que vamos rebentar de felicidade. Que não conseguimos evitar aquele sorrisinho parvo e só nos apetece dar pulos de alegria. Onde tudo parecem arco-íris e unicórnios. O que é que estas situações têm em comum? Aparentemente, nada. Mas, a verdade, é que nenhuma delas dura para sempre. Não importa o quão feliz ou tristes estejamos neste momento pois, mais tarde ou mais cedo dar-se-á uma regressão à média. Tudo voltará ao seu estado dito "normal". É como se a nossa vida fosse uma reta (apesar de todos os altos e baixos). Não interessa o quanto à frente ou trás estamos posicionados nela, mais tarde ou mais cedo, regressaremos ao centro.
É como se costuma dizer: "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe".
Por isso, se estás a passar por uma situação menos boa lembra-te disto. Melhores dias virão, tenho a certeza!








Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Que Toda a Inveja Vire Dinheiro

Tenho a certeza que já sabem do grande falatório que vai para aí, sobre uma foto tirada de um ângulo menos bom, à Jessica Athayde. Sinceramente, e apesar de todas as posteriores justificações dadas, acho ridículo. A Jessica é um mulherão! Tem tudo no sítio, curvas onde muitos homens gostavam de se perder e, realmente, é esse o "problema". Todas as críticas devem-se, exatamente, ao facto de, muitas mulheres, desejarem ter o corpo dela. Toda a gente sabe que ela de gorda não tem nada! E, por isso, na minha terra, isto chama-se dor de corno cotovelo! Diz-se, por aí, que hoje é o dia mundial do pão e, só tenho a dizer, que a Jessica é broa de milho, pão integral, de sementes, fatiado, com ou sem côdea...! Quem dera a muitos padeiros...





Acho deveras triste que, certas mulheres, tenham a necessidade de (tentar) humilhar e rebaixar outras para se sentirem mais fortes e melhores consigo próprias. Depois, anda meio mundo a dizer que não compreende como é que existe anorexia o bulimia. Cada um deve sentir-se confortável e confiante em relação ao seu corpo, sem ter de pensar no que os outros vão dizer. É vergonhoso sentir que é nesta sociedade que vivemos! 

"Cada mulher é um mundo muito para além do corpo que a recebe. Apoiem -se. Defendam -se. Não permitam olhares redutores sobre aquilo que somos.
A dignidade da condição feminina passa também pelas mulheres perceberem que têm se unir nessa procura e nessa luta."
Jessica Athayde

Chega de andar a falar mal do corpo das outras, quando, na verdade, é com o vosso que não se sentem bem. Aprendam a gostar de vocês e do vosso corpo. Aprendam a ser felizes tal como são! Vamos apoiar-nos umas às outras. Vamos apoiar a mulher(es) ao nosso lado! Vamos publicar uma foto no intagram/facebook/twitter com #SheForShe . Ela por ela. Uma forma de sensibilizar as pessoas para estes casos. Mas isto não vale a pena se não se começar a praticar o que se defende. Querem mudar mentalidades? Comecem por mudar certas atitudes.



Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

E Tudo a Chuva Lavou

Bom, parece que a chuva veio para ficar e, como gosto muito de vocês e não quero que andem por aí encharcadas, deixo-vos aqui algumas sugestões de chapéus de chuva. Mas giros, porque não quero que andem para aí a dizer que não gostam de andar com o chapéu do avô que é todo preto e sem graça, ou o da avó que tem um padrão floral que mais parece aquela toalha de mesa em oleado que está nas catacumbas da gaveta da cozinha e que nunca usamos porque até devia ser considerada poluição visual.



Chapéu de chuva com padrão floral
Stradivarius: 9.95€

Chapéu de chuva com padrão leopardo
Stradivarius: 9.95€

Chapéu de chuva com padrão floral
(mais giro do que o da avó)
Parfois: 9.99€


Chapéu de chuva transparente
Parfois: 7.99€

No entanto, tendo em conta as cargas de água que se têm feito sentir ultimamente (espero, sinceramente, que alguém já tenha começado a construir a arca), decidi acrescentar mas alguns "utensílio" que, muito provavelmente, vos darão muito jeito (e a mim também) para os dias que se avizinham.



Braçadeiras

Colete salva vidas


Barco insuflável

Se eu fosse a vocês tomava em consideração os meus conselhos. Lisboa ainda se transforma em Veneza mais rápido do que imaginamos e, por isso, mais vale estar prevenido. Segurança sempre em primeiro lugar! Depois não digam que não vos avisei...


Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

sábado, 11 de outubro de 2014

Oriflame| Pure Nature

Hoje partilho com vocês dois dos meus produtos preferidos da Oriflame. São produtos de pele: um creme hidratante e um gel de limpeza.
Eu tenho pele seca e, por vezes, torna-se um pouco difícil encontrar cremes que sejam suficientemente hidratantes e que não me façam parecer uma bola de espelhos, de tão gordurosos que são. Este creme hidrata e é bastante leve no rosto. Costumo utiliza-lo todos os dias de manhã antes de sair de casa.
O gel de limpeza uso-o menos vezes, porque sou uma preguiçosa e, ultimamente, não tenho conseguido manter uma rotina diária de pele (ups..!). No entanto, basta aplicar uma pequena quantidade nas mãos, massajar o rosto, retirar com água e a pele fica super macia e claramente mais limpa e fresca.
Já adquiri estes produtos à algum tempo e, por isso, não sei se ainda se encontram à venda. Infelizmente o meu creme acabou-se e estou a pensar se o volto a comprar (se o conseguir encontrar) ou se compro um novo para experimentar (decisões, decisões...). Seja como for, mantenho-vos atualizadas.




E vocês, já conheciam estes produtos? Consegues resistir à preguiça e manter uma rotina diária de cuidados com a pele? Quais os vossos produtos preferidos?


Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Don't Panic Button

Hoje, dia 10 de Outubro, é Dia Mundial da Saúde Mental. Associado a este dia está uma campanha: Don't Panic Button (que é como quem diz, O Botão para não entrar em Pânico). O conceito é: normalmente, quando se vê um botão vermelho, associa-se a pânico/perigo/emergência, que também está associada à cor vermelho.


Muitas pessoas que sofrem de ataques de pânico e ansiedade podem acabar por se isolar um pouco. O que se pretende é que, se use um botão vermelho, de qualquer tamanho ou feitio, em qualquer sítio, num casaco, numa camisola, numa mochila... Como um sinal de solidariedade para com todas as pessoas que sofrem de ansiedade, inclusivé pode ser o teu caso. Assim, quando andarmos na rua e virmos alguém com um botão vermelho, podemos pensar que, aquela pessoa, pode sofrer de ansiedade, ataques de pânico ou qualquer outra doença mental. Podes realmente perceber que não és o único. Isto não é um caso isolado. Assim, basta um sorriso, um abraço, demonstrar algum apoio... É uma forma de abrir um pouco o mundo para estes temas. E, de certo modo, mostrar às pessoas que não estão sozinhas!





Se aderirem a esta ideia partilhem fotografias do vosso botão vermelho com #DontPanicButton quer seja no facebook, instagram ou twitter. Acreditem que, mesmo com pequenos gestos, podemos fazer a diferença. Vamos apoiar esta causa.






Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

domingo, 5 de outubro de 2014

Trajofobia

Trajofobia é algo que se tem visto muito por aí, no entanto, poucas pessoas devem conhecer o nome. Trajofobia é o medo/repulsa/terror (a lista poderia ser bem mais vasta) por pessoas que usam o traje académico (devido à elevada ocorrência do fenómeno, esta palavra está, brevemente, num dicionário perto de si).
Lembro-me perfeitamente que, desde muito nova, que via raparigas trajadas nas ruas, achava imensa piada e, um dos meus sonhos, passou mesmo a ser, um dia, também poder trajar. Felizmente consegui concretizar o meu sonho e, hoje, um dos meus maiores orgulhos é, realmente, poder vestir o traje académico. Por tudo o que ele simboliza para mim.
O traje é um direito académico. Uma tradição de há muitos anos. Qualquer pessoa que entre no ensino superior pode utilizá-lo, se assim o desejar. Mas, por tudo o que anda nas bocas do povo, por toda a m#$%& que uns se lembram de fazer, há sempre aqueles que levam por tabela sem terem culpa nenhuma. Sim, é verdade que o traje está, de alguma forma, ligado à praxe. Mas não só! Poder usar o traje académico deve ser um motivo de orgulho. Marca uma nova etapa na nossa vida e devemos orgulhar-nos disso!
Contudo, hoje em dia, qualquer portador de tal indumentária, é olhado de lado, como se fosse o animal mais raro e assustador do Zoo (e digo-vos que, se o olhar matasse, já tinha o pernil bem esticadinho), marginalizado por muitos, obrigado a ouvir comentários que não se deviam dizer a ninguém... E isto porquê? Porque vestimos algo que é nosso por direito? Há carros que aceleram quando tentamos atravessar as ruas, já ouvi falar de casos em que pessoas levaram uma tareia por estarem trajados! Sinceramente, isto muito triste.
Todos os dias se tenta lutar contra estereótipos, preconceitos estúpidos e agora, cá têm mais um.
É verdade que o caso do Meco foi grave, teve muito impacto na sociedade (especialmente devido à grande necessidade da comunicação social querer sempre ganhar mais audiências a todo o custo), foi algo bastante triste mas, na minha opinião, este caso, em nada estava relacionado com a praxe (pelo menos com a boa praxe que, felizmente, constitui uma maioria).
Será que estou condenada a viver numa sociedade que me faz ter "medo" de ter entrado numa das melhores etapas da minha vida? Quantas vezes mais é que terei de voltar a ouvir que deveria morrer afogada quando o meu único "erro" foi ter entrado na faculdade?
Sim, faço parte da praxe. Sim, tenho orgulho em dizer isto.
Sim, continuarei a usar o meu traje com o maior orgulho! Continuarei a usá-lo sempre que me apetecer porque é meu, e o mereço.
"O pior cego é aquele que não quer ver" e o nosso problema é que temos pessoas que não sabem do que falam, cheias de certezas. "A pior miopia é daqueles que enxergam mas não querem ver a verdade".

















Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.