segunda-feira, 25 de abril de 2016

Bom Dia! #15

Sim, ainda estou viva! 
Não, hoje não é domingo. Mas como é feriado é como se fosse. 

Umas semanas atribuladas e a falta de inspiração para escrever fizeram com que andasse um pouco mais distante aqui do estaminé. Desculpem lá qualquer coisinha. 
Ontem o dia foi passado por entre sestas e filmes no sofá (consequência direta de uma grande noite de festa). Hoje o feriado é passado a fazer tudo o que devia ter feito ontem. Sim, podia estar a aproveitar este Sol fantástico deste 25 de Abril mas não era a mesma coisa (era bem melhor). Prefiro 1000 vezes estar a fazer trabalhos (escravatura universitária no dia da liberdade! Ultraje!). 
Bem, como eu costumo dizer, cada um com o que merece, não é? 



Aproveitem bem o feriado que amanhã já se acaba a boa vida. Se estás a trabalhar olha, estou contigo!
Boa Segunda-feira (o facto de ser feriado permite-me dizer isto sem qualquer ponta se sarcasmo)! 

Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

domingo, 10 de abril de 2016

Bom Dia! #14

Sou a favor de um dia com mais de 24 horas! 
Estas duas últimas semana não têm sido lá muito fáceis. Não é que tenha muitos compromissos, mas o facto é que parece que estão sempre a aparecer coisas para fazer. Mails para enviar, artigos para ler, reuniões ao final do dia, apontamentos para adiantar, estudar para frequências, um novo projeto a começar... Tudo isto a tentar conciliar com alguma vida social. Quando me estou a dar por feliz por poder dormir mais um bocadinho no sábado de manhã, já é domingo e o fim de semana está quase no fim. 
Para esta semana prevê-se uma diminuição das horas de  sono, com 90% de probabilidade de direta de quinta para sexta. "Tenho muito tempo para dormir quando morrer", é isto que digo sem pensar duas vezes quando alguém questiona as minha horas de sono (no fundo é disto que me  quero convencer). 
A única certeza no meio disto tudo é que o café existe! 
Bom Domingo (e boa vida académica).

Vá, se gostarem de Psicologia admitam, teve alguma graça! 


Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

terça-feira, 5 de abril de 2016

O que é para ti Envelhecer?

"Envelhecer é como a chuva no Inverno. É inevitável. Por melhor que o tempo esteja, sabemos que a chuva chegará. E, por mais novos que sejamos, sabemos que um dia seremos velhos, mesmo que não pensemos muito sobre isso.
Mas, ao contrário da chuva, envelhecer não é um fenómeno. É um processo. Um processo que acontece desde o nascimento. Todos os dias nos tornamos mais velhos. É um processo de acumulação de memórias e experiências, que farão de nós os velhos de amanhã. Envelhecer é inevitável e cumulativo. E é perante esta fatalidade que surge um grande paradoxo: todos nós queremos viver muitos anos, mas ninguém quer envelhecer.
O envelhecimento e o ser-se velho estão, muitas vezes, associados a acontecimentos negativos de perda: de mobilidade, de destreza física, de alguma autonomia, de amigos, de familiares e, transversalmente a tudo isto, a noção de que o tempo também se está a perder, a escassear. Assim como a acontecimentos negativos de ganhos: rugas, cabelos brancos, solidão (consequência de algumas perdas), doenças e toda uma panóplia de limitações que condicionam a liberdade de decisão. Contudo, é também sinónimo de sabedoria, de alguma paciência adquirida com o passar dos anos. É uma fase em que se tem muito a ensinar aos mais novos, em que, apesar da contagem decrescente dos dias, existe tempo para se dedicar ao que realmente se quer fazer, pelo simples prazer de fazê-lo. Uma fase de dedicação a si e aos outros. Uma fase que acarreta consigo a preocupação de deixar um legado, seja ele de que tipo for (filhos, netos, uma obra literária, uma herança...).
Acima de tudo é uma fase. Como qualquer outra fase da vida de uma pessoa, tem os seus aspetos positivos e negativos, os seus altos e baixos. E, tal como qualquer outra fase, depende da forma como a encaramos. Hoje em dia, a velhice é vista de forma completamente diferente. Antes ser velho era apenas tomar conta dos netos, ficar em casa a ver os programas da tarde ou a novela, ir para o café com os amigos ou jogar às cartas no jardim. Hoje, a par disto, temos Universidades Seniors cheias de sede de conhecimento, provando que afinal “burro velho aprende línguas” (e não só).
Envelhecer também é como o sol no Verão. Inevitável. Acho que se pode dizer que, com o avançar do tempo, a velhice ganhou o seu lugar ao sol. Consequência de um interesse crescente por parte de várias ciências nesta fase de vida, proporcionando não só uma maior longevidade, como uma maior qualidade de vida. Caminhamos na direção de um envelhecimento mais ativo.
Todavia, reconhecer que se está a envelhecer ou que se está velho não é tão simples assim. Não é fácil reconhecer que se está a perder vitalidade, força ou energia. É um processo tão gradual que, ao contrário dos que nos rodeiam, não damos conta da sua ocorrência. E, quando a sociedade nos dá pistas sobre esta fase de vida, muitas vezes, temos tendência para negá-la. Não devido ao preconceito, não por não reconhecermos mudanças de ordem física, mas por não reconhecermos mudanças de ordem psicológica. Sentimo-nos a mesma pessoa. A gravidade começa a exercer uma força “maior” sobre o corpo, o cabelo ganha uma tonalidade diferente mas o espírito jovem pode ser conservado, ainda que reconhecendo algumas limitações físicas. “A idade é só um número”. É por isto que, por vezes, conhecemos velhos muito jovens e jovens muito velhos. Estar velho é inevitável, mas ser velho é opcional.
Talvez a minha perspetiva sobre o envelhecimento e a velhice seja demasiado positiva. Com isto não quer dizer que não reconheça aspetos negativos, porque efetivamente os há. Sendo que, na minha opinião, as doenças são o derradeiro ponto fraco desta fase. Mas estas não são exclusivas dos mais velhos. Assim como a morte não é exclusiva destes. Adoecer ou morrer são apenas consequências diretas de estar vivo.
Envelhecer é como qualquer estação do ano neste Mundo em constante mudança. Uma fase que, apesar de influenciada pelos mais variados fatores, das mais variadas ordens, faz parte da vida de qualquer ser vivo."



Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.