Sempre fui das céticas. Nunca acreditei que chegássemos à final. Não acompanhei os jogos e muito menos esperava o desfecho de hoje.
Mas desta vez não podia perder o jogo. Apesar de não ter a maior fé, assim que o jogo começou, cresceu aquela esperançazinha. Hoje, depois de algum tempo sem acompanhar um jogo do início ao fim, relembrei porque é que, muitas vezes, evito ver certos jogos (também relembrei que tenho um coração de ferro!). Vivi cada minuto. Cresceu a raiva quando lesionaram o Ronaldo, quando a nossa equipa serviu de saco de boxe, quando a equipa adversária se demonstrou a favorita da arbitragem. Cresceu o orgulho quando o Éder se passou da cabeça e fez aquele remate lindo! Não deixámos que nos levassem o caneco. Era nosso. É nosso!
Esta foi das poucas vezes que gostei de não ter razão.
A falta de fairplay da França foi vergonhosa. Não pintem o vosso monte de ferro a vossa torre com as nossas cores. Não precisamos disso. Não precisamos de ser os favorecidos. Podemos não ter feito um jogo brilhante, mas lutamos até ao fim.
(Muita sorte tiveram vocês, por mim punha-se o Bruno Alves a jogar e aí é que viam o que é levar no lombo. Ah! E comprem Raid sff.)
Este ano já me deu muitas alegrias:
Vi o Benfica Tricampeão;
Entrei no Mestrado que queria;
Acabei a Licenciatura;
E Portugal foi Campeão da Europa.
Tudo isto e o ano ainda vai a meio.
Obrigado Portugal! Hoje fomos muito felizes! Somos enormes!
Lembrem-se:
Mantenham os olhos nas estrelas e os saltos no chão,
Vanessa S.
