Acordo e estou presa no "e se". "E se desta vez resultar"? "E se for hoje que o telefone toca"? Ainda deitada imagino todos os cenários e possibilidades: primeiro os mais felizes, depois aquele onde os nossos futuros não se encontram. Levanto-me e enquanto tomo banho penso em todas as consequências dos meus potenciais atos que provavelmente nunca virão a acontecer.
O dia passa, consigo abstrair-me e viver a minha vida. Mas, eventualmente, a noite cai e traz consigo todos os pensamentos anteriores. É um ciclo vicioso que não consigo controlar.
Acordo na manhã seguinte. Acordo e estou presa neste (des)amor.
Bom Domingo.
Mantenham os olhos nas estrelas e os saltos no chão,
Vanessa S.
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