sábado, 27 de setembro de 2014

Todos por Um, ou Cada um por Si?

Quando somos pequenos, todos nos dizem que temos de ser todos amigos. Que temos de nos dar todos bem. Se fazemos birra com alguém, devemos ir logo pedir desculpa... E, no entanto, vivemos num mundo em que o lema é "Cada um por si", "Salve-se quem puder".
Ensinamos o que, realmente, é politicamente correto. Que a união faz a força, que juntos conseguimos ir mais longe mas, afinal, isto não passa de conversa fiada, dita da boca para fora porque, na hora da verdade, fazemos o que mais nos convém e esquecemos-nos dos outros.
Os pequenos crescem e, deixam de fazer o que lhes dizem, para passarem a fazer o que vêem.
Enquanto não se começar a praticar o que se "ensina" não vamos longe.
Todos (ou grande parte) vimos os 3 Mosqueteiros, O Dartacão (um dos meus desenhos animados preferidos), depois crescemos e deixamos para trás uma mensagem muito importante, que todos sabemos e muito poucos praticam: "Um por Todos, e Todos por Um".
Vivemos cada um no seu mundo, tendo apenas em vista os nossos próprios objetivos. Ignoramos o que nos rodeia. Vemos apenas o que nos interessa. E isto é tão triste.
Olhem para o lado. Ajudem pelo prazer e felicidade que isso vos dá e não com interesse de receber algo em troca. Às vezes, um simples "Bom Dia" ou um sorriso podem fazer a diferença.
Parem para pensar. Reflitam sobre as vossas ações. Sobre o que ensinam aos vossos filhos. Parem de olhar apenas para o vosso umbigo. Em, vez disso, olhem à vossa volta.






Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Outono/Inverno | Botas/Botins

O Outono está aí, como já se fez notar por esta chuva torrencial, que inundou tudo hoje. Com tudo isto, e mais um par de relâmpagos, fiquei a pensar que (para além de, provavelmente, me dar jeito um barco a remos), preciso de  uns botins. Está bem que eu tenho um par de botas mas, quer dizer, estou a falar de botins! Não é a mesma coisa!
E, se há peça de Outono/Inverno que me põe em delírio são botas/botins (e cachecóis/lenços, mas isso fica para outro post), por isso, ando de olhos bem abertos para a minha próxima aquisição. Mas ainda não encontrei os tais...
Deixo-vos aqui algumas sugestões :)





E vocês, já estão abastecida para esta estação ou também andam à caça (ou deveria dizer, à pesca...)?


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Vanessa S.

sábado, 20 de setembro de 2014

Há dias assim...

Sou horrível com datas. Mas, há umas que não dá para esquecer...
Há datas em que, a saudade aperta, o coração fica mais pequeno e as lágrimas teimam em vir aos olhos.
Há dias em que acordo sem motivação, sem planos e só me apetece chorar. Há dias em que (inicialmente) não encontro motivos para sair da cama. Há dias que não fazem sentido... O dia de hoje não faz sentido... O dia em que partiste, à um ano atrás, não fez sentido...
Faz hoje um ano que perdi uma das melhores pessoas que, provavelmente, já tive o prazer de conhecer na vida. O meu coração ainda sangra com esta perda. Não é algo com que eu saiba lidar muito bem, talvez por ainda ser algo recente...
Acredito num amanhã melhor, mais feliz. Sei que é nas noites mais escuras que as estrelas brilham mais, mas há dias em que nada serve de consolação. Não há palavras ou gestos que aliviem a dor de uma perda. Só o tempo pode atenuar esta dor. Com sorte, levar à sua aceitação. Até esse dia chegar, choro. Choro porque me doí a alma, choro porque não compreendo! Choro porque ainda não acredito... Restam-me apenas as memórias. Mas hoje, até essas me fazem chorar.

"A morte deixa marcas que ninguém consegue curar. Mas o amor deixa memórias que ninguém consegue apagar".








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Vanessa S.

Tendência à Vista #1

Hoje venho falar-vos de kimonos. Eles andam por aí!
Esta tendência de origem japonesa, chegou à Europa e à América em força. É uma peça de vestuário bastante leve, que pode ser usada em dias um pouco mais frescos, substituindo o tradicional casaco. Têm padrões super divertidos, principalmente florais. Conseguem transformar um look simples e neutro num muito mais interessante e colorido.
Deixo-vos aqui com alguns kimonos da Romwe.








O que acham desta nova tendência? Já se renderam aos kimonos?



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Vanessa S.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Só a mim...

Já andava à imenso tempo a pensar em comprar um fio de prata com o meu nome. Chamem-me egocêntrica, egoísta... mas sempre gostei imenso. Achava giro e já os andava a namorar...
Às uns dias os meus queridos pais ofereceram-me um. Claro que fiquei toda contente e, hoje, foi o dia da estreia. Lá ia eu com o meu fio novo (e com as minhas amigas), todo catita, para a faculdade, quando uns rapazes, que andavam  a distribuir cartões e autocolante da Moche, com camisolas de clubes de futebol nos abordam. Bom, a mim e às minha amigas a penas nos calharam os autocolantes. Os cartões já tinham ido todos à vida! Comecei logo a brincar, a dizer que os cartões é que era (apesar de já ter uma resma deles, porque têm andado a oferecer a semana toda), ao que um rapaz, com uma camisola do Sporting (péssimo gosto, diga-se de passagem), me diz que à tarde vinham mais. Eu (ainda na brincadeira, como já é habitual) disse "Ok, então à tarde eu passo cá para buscar um". Ao que ele, também com um ar de brincadeira: "Está bem, até logo Vanessa".
HÃ?! COMO?! O meu cérebro, por frações de segundos, deu um nó. Fiquei a processar... De onde é que ele me podia conhecer...?! Como que raio é que aquele estranho tinha adivinhado o meu nome?! As pessoas costumam achar que os psicólogos/estudantes de psicologia é que são bruxos/videntes/mentalistas, não o contrário!
E, de repente, fez-se luz. Pois, tens um fio com o teu nome ao pescoço!
Escusado será dizer que não parei de rir até chegar à faculdade.
Só a mim...


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Vanessa S.

sábado, 13 de setembro de 2014

H&M |Home

Como já devem saber, a H&M abriu com uma secção de decoração: Home (yeyyyyy!)
Eu vivo com a constante tarefa de decorar o meu quarto. Nunca estou satisfeita com o resultado. E, quando penso que estou, aparece alguma coisa que quero mudar. O pior é quando acho que algo não está bem, mas não sei como substituir... Dilemas da minha vida.
Andei a meter o nariz na H&M Home, e gostei bastante do que encontrei. Deixo-vos aqui com os meus favoritos, e algumas hipóteses de utilização.


1. 14.99€
2. 14.99€
3. 7.99€
4. 7.99€
5. 14.99€
6. 14.99€
7. 7.99€

Almofadas decorativas são a forma mais fácil (e, talvez, mais divertida) de alterar a decoração e torná-la um pouco mais interessante. Embora os preços não sejam os meus preferidos, gosto bastante destas opções (ai, dá-me dinheiro, ou tira-me o bom gosto!).

1. 2.99€
2. 2.99€
3. 3.99€

Aqui estão 3 modelos diferentes de suportes para velas. Podem ser usados, exatamente para esse fim ou, na minha opinião, davam excelentes porta lápis/canetas para serem colocados numa secretária. Ou mesmo para colocarem os vossos pincéis de maquilhagem, ou eyeliner's e coisas do género.

1. 5.99€
2. 7.99€
3. 5.99€

No caso do nº 1, pode ser outra hipótese onde podem colocar os vossos pincéis de maquilhagem. Como o recipiente é transparente, podem colocar pedrinhas coloridas, para que este fiquem seguros. O nº 3 é uma boa solução para mim que, já não tenho caixinhas suficientes para guardar os meus vernizes (se calhar estava na altura de parar de comprar mais, não é Vanessa?). Esta é uma forma de utilizar objetos que já possuímos para decorar o nosso quarto. Pode também ser usada esta taça, colocarem os acessórios que utilizam diariamente (relógio, brincos, fios, aneis...). O mesmo pode ser feito com o frasco, relativamente aos vernizes ou qualquer outra coisa de que se possam lembrar.


Já foram à H&M Home? O que acham? Gostam destas sugestões? Também adoram decoração como eu?



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Vanessa S.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O que é a Praxe?

Há um ano atrás, fiz esta pergunta a mim mesma. Tal como muita gente que vai entrar para a faculdade, estava bastante curiosa relativamente a este tema. Sabia apenas o que via: pessoas todas pintadas pelas ruas, com penicos na cabeça e a cantar como se não houvesse amanhã. A única diferença desde há um ano para cá? Não havia tanta especulação e tanta falsa informação sobre o que é a praxe.

Quando me perguntaram se queria ser praxada, disse que sim. Queria passar pela experiência.
Nos meus primeiros dias de praxe andava um bocado perdida. Já "conhecia" uma pessoa na faculdade (que se viria a revelar uma grande amiga) mas, não percebia porque é que um número infinito de pessoas vestidas de pinguim com o traje académico me mandavam fazer tantas flexões (logo eu que não tenho força nenhuma de braços, e mal posso com uma gata pelo rabo) e berrar gritar como se estivesse num concerto do Justin Timberlake (ou, como eles gostam mais, dos One Direction). Sinceramente, na altura, não gostei muito destes primeiros dias de praxe. Nada daquilo fazia sentido para mim. Os trajados pareciam arrogantes, gritavam imenso connosco (e cada um deles era capaz de gritar mais que nós todos). Pareciam que tinham um iceberg de gelo no lugar do coração e simplesmente não ouviam nada do que dizia-mos (estava prestes a descobrir, da pior forma, que isto não era verdade). Achava que eles levavam esta situação demasiado a sério.

Numa manhã, estava eu a desempenhar uma atividade de praxe quando recebo a infeliz notícia de que tinha falecido um tio meu. Claro que fiquei devastada e desfiz-me em lágrimas. Mas, para minha surpresa, muitos daqueles trajados sem sentimentos vieram ter comigo a perguntar-me o que se passava e se precisava de alguma coisa. Uma trajada em especial destacou-se. Baixou-se ao pé de mim, perguntou-me o que se tinha passado, deu-me um abraço enorme e cobriu-me com a sua capa (algo que nunca me irei esquecer). Depois deu-me o seu número de telemóvel e disse-me que lhe podia ligar a qualquer hora do dia, para o que precisasse. Foi um ato que, para muitos, pode parecer simples e com pouco significado. Mas, naquele momento, para mim, foi tudo o que eu precisava (e assim apareceu uma das minhas madrinhas).
Quem diria que estes monstros insensíveis tinham tantos sentimentos...

Durante algum tempo deixei de ir à praxe. Precisava de tempo para me recompor e esclarecer tudo na minha cabeça. Não sou pessoa de fazer as coisas pela metade. Comigo é tudo ou nada. E, cheguei a uma altura em que tinha de decidir se queria continuar com a praxe ou não. Comecei a pensar e a lembrar-me de todas as atividades, todas as brincadeiras e todas as pessoas que tinha conhecido (acho que falei com mais pessoas naqueles dias do que no resto da minha vida!)... Ri-me. Realmente, olhando para trás, tinha-me divertido. Tinha ficado com os músculos das pernas e dos braços doridos, tinha aprendido 1 bilião de músicas, mas tinha-me divertido (é claro que gostei mais de umas atividades do que outras, mas é como tudo na vida). Então decidi voltar a dar outra oportunidade à praxe.

A pouco e pouco as coisas começavam a fazer sentido. Percebi que certos jogos/atividades pretendiam sempre transmitir algo. "Caloiro é união", uma das coisas mais importantes que aprendi. Dentro da praxe, se um enche, enchemos todos. No entanto, cá fora, convém que sejamos unidos. Assim conseguiremos ir mais longe. Dentro da praxe partilhamos sorrisos (por vezes grandes gargalhadas), experiências... Cá fora partilhamos apontamentos, sebentas, crises existenciais (não estivesse eu em Psicologia)...

A Praxe é uma tradição de há muitos anos. Uma tradição que deve ser honrada e respeitada. Todo aquele falatório que passa na comunicação social não corresponde à verdade (muitas vezes o que os media querem é ter audiências, e fazem-nos a todo o custo). Ou, pelo menos, não corresponde a uma grande maioria. Aliás, aquilo que geralmente costuma aparecer nas notícias, nem pode ser considerada Praxe. É uma mera estupidez de alguém que não sabe o que está a fazer. Alguém que não sabe (e, talvez numa tenha percebido) o que é a verdadeira Praxe.
Existe Praxe bem feita. Conheço muita gente que frequenta a Praxe das suas respetivas faculdades na zona de Lisboa e gostam imenso.

No início começamos todos um bocado a medo, sem saber bem o que fazer. Com o tempo vamos perdendo a vergonha, e é esse um dos objetivos. Que estejamos mais à vontade e com um espírito aberto em relação a isto. Se vão fazer figuras? Claro que vão! Mas quem nunca as fez? Especialmente se estiver rodeado de amigos? Quanto ao facto que andarem todos pintados e, às vezes, um bocado badalhocos, tenho-vos a dizer que faz parte. Não tem nada de mal, e isso sai tudo com água e sabão. O que realmente importa são as boas memórias e essas, não há banhos que as apaguem. Mais tarde vão olhar para trás (talvez para algumas fotos) e rir-se dos bons momentos que passaram (comigo foi assim).

Eu que, no início, sou sempre uma pessoa um pouco tímida, ajudou-me imenso a falar com várias pessoas. A grande parte das amizades que fiz no meu 1º ano de faculdade, começaram com a Praxe. Por isso, não me venham dizer que a Praxe não serve para integrar as pessoas na vida académica, porque foi, exatamente, isso que aconteceu comigo.
É claro que há pessoas que não gostam. E nada contra isso. Conheço algumas e não é por isso que não sou amiga delas. Não podemos gostar todos das mesmas coisas, não é verdade?
Ninguém vos obrigará a fazer nada que não queiram. Aliás, uma das primeiras coisas que me perguntaram era se tinha alguns problemas de saúde, para que tudo corresse pelo melhor e, no final, tudo isto culminasse num dia bem passado.

Posso dizer-vos que, o facto de ter integrado a Praxe, fez com que eu tivesse o melhor ano de caloira que poderia imaginar. Conheci pessoas, diverti-me imenso e, sobretudo, aprendi imenso sobre esta tradição que faço intenção de honrar, respeitar e ensina-la aos meus caloiros.
No final de tudo, acho que acabo por levar a Praxe tão ou mais a sério que algumas pessoas que me praxaram. Gosto imenso da Praxe. Aliás gosto tanto que acho que, por mais que escreva, não vos consigo transmitir exatamente aquilo que ela significa para mim. Acho que é uma tradição muito bonita e deve ser encarada com respeito.

Este ano não serei praxada. Este ano praxarei os meus caloiros. Mas, sou-vos sincera, já tenho saudades de ser praxada. Praxarei não para humilhar nem envergonhar ninguém (porque isso não é digno de nome de Praxe), mas para integrar, ensinar a tradição e divertir os meus caloiros. Trata-los-ei como gostei que me tivessem tratado a mim. Apesar de agora trajar, serei para sempre caloira.

Uma vez caloira, sempre caloira.
Dura Praxis, Sed Praxis
(A Praxe é dura, mas é Praxe)



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Vanessa S.

domingo, 7 de setembro de 2014

Manicure de Sábado à Noite #5


"Mas o que é isto? Manicure de Sábado à Noite ao domingo?!"

Pois é. Era, de facto, para ter feito o post ontem. Mas foi-me mesmo impossível. Por isso, hoje, aqui está ele. Isto tarda mas não falha. Mais vale tarde do que nunca não é verdade?

Bom, esta semana inspirei-me numa foto que vi no Instagram. Decidi recriar usando cores diferentes e adicionando glitter (que deixa qualquer unha mais tchanan, mas custa os olhos da cara para tirar). É uma manicure inspirada em escamas de peixe. No entanto, faz-me lembrar uma cauda de uma sereia por causa das cores. Para não ficar um design muito pesado optei por, nos dedos indicador e mindinho, fazer apenas um degradé de menta e lilás, com glitter prateado.






1. Cliché, Gótico
2. H&M, Mint Madness
3. Oriflame, Lavend
4. Glitter prateado (não tem marca ou nome)






















O que acham? Gostam? Usavam? Sugestões para futuras manicures?


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Vanessa S.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Uma Princesa Guerreira, Nonô

Como dar sentido à vida, num mundo sem sentido?
A Nonô era uma pequena guerreira. Uma verdadeira princesa "côderosa". Não acompanhei pormenorizadamente a sua história mas, admiro-a pela batalha que  travou. Era apenas uma criança, mas lutou até ao fim como gente grande e com aquele fantástico sorriso. Estas notícias partem-me o coração e, afetam-me particularmente...
Ensinaste-nos muito minha pequenina. Ensinaste-nos a nunca deixar de sorrir e a nunca desistir. Nunca deixar de lutar.
Hoje, mais uma estrelinha brilhará para nós.
À família e amigos, os meu sentimentos e muita força (bem sei que, neste momento, são palavras um bocadinho ocas).










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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O que Vestir? |Regresso às Aulas

Setembro está aí e, não se façam de desentendidas que bem sei que, também vocês sabem o que isso significa: Regresso às Aulas (buuuu...). Bem, eu estou entusiasmada e cheia de energia para voltar à carga (não se preocupem que, assim que os trabalhos começarem, isto passa logo) mas, para quem não está assim com grande vontade, vamos lá dar assim uma motivação extra. Esta altura é uma ótima desculpa para ir às compras (como se nós, mulheres, precisasse-mos de mais pretextos). Ou mesmo, para fazer compras no nosso roupeiro. Às vezes descobrimos coisas no nosso roupeiro que já nem nos lembrava-mos que tinha-mos (só resta saber se é por um bom ou mau motivo). Façam combinações diferentes. Por vezes, improváveis. Arrisquem e divirtam-se.
Aqui ficam algumas sugestões que coordenei para vocês.

Camisa, Blanco
Saia, H&M
Sabrinas, Bershka
Colar, Parfois
Mala,Parfois


Camisa, H&M
Calças, Blanco
Sandálias, Blanco
Brincos, Parfois
Anel, Parfois
Mala, Parfois


Vestido, H&M
Casaco, H&M
Sabrinas, Parfois
Cinto, Parfois
Brincos, Parfois
Mala, Parfois

T'shirt, H&M
Calças, Pull&Bear
Blusão, Blanco
Botins, Blanco
Relógio, Parfois
Mala, Parfois


Então, entusiasmadas para voltarem à escola/faculdade/trabalho? Qual o look que mais gostam?



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Vanessa S.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sou Caloiro(a) e Agora?

Aproxima-se a saída dos resultados da 1ª fase de ingresso ao Ensino Superior. É uma altura bastante stressante, os nervos estão em franja pois, muitos de vocês, podem não saber onde serão colocados e se conseguirão entrar na vossa 1ª opção, no curso que realmente querem. Depois de tudo isto, os nervos continuam. Vão entrar num novo ambiente, talvez onde não conhecem ninguém. Todos à vossa volta vos dizem que agora é que é a sério, que vão ter de estudar mais, que vai ser mais difícil... Sabem o que vos digo? Vão ser os melhores anos da vossa vida!


O ano passado também eu passei por tudo isto e, sendo eu uma pilha de nervos, uma bomba relógio com o coração aos pulos, o início foi (e é sempre) um bocadinho complicado. Nunca sabemos bem o que devemos fazer, para onde nos virar...

Eu consegui entrar na minha 1ª opção: Psicologia. No dia das inscrições dirigi-me à faculdade e, sinceramente, não sabia bem o que esperar. Mal entro pela porta dou de caras com imensos alunos mais velhos, que faziam parte de um núcleo de voluntariado interno da faculdade: O Mentorado. Basicamente este programa é constituído por alunos desde o 2º ao 5º anos onde a cada aluno novo (caloiro) é atribuído um mentor. Um mentor é assim uma espécie de anjo da guarda académico (pelo menos, para mim, foi assim que foi a minha mentora). Ele (ou ela) estão lá na semana das inscrições, ajudam-nos com tudo o que precisarmos e vão acompanhar-nos o resto do ano. Qualquer dúvida, qualquer coisa que seja preciso, temos sempre alguém a quem recorrer. E, se acham que vão chegar lá cheios de dúvidas, desenganem-se. Claro que vão perguntar (se forem deslocados) como funcionam as residências ou apartamentos para alugar, como tratar da bolsa ou mesmo como carregar o cartão para o almoço. Mas as maiores e mais frequentes dúvidas virão mais tarde. Como estudar para esta cadeira (sim, muitos de vocês vão reaprender a estudar)? Por onde devo estudar se, os professores, nos deram uma lista infinita de livros e metade deles estão em inglês? Mesmo dúvidas existenciais do género: Não sei o que estou aqui a fazer? Será mesmo este curso que quero?
O objetivo do mentor é, exatamente, apoiar os novos alunos esclarecê-los e acalmá-los. É, de facto, uma mudança bastante grande deixar o Secundário e passar para o Ensino Superior. No entanto, é preciso ter muita calma e tudo se resolve.
Muitas faculdades têm adotado este projeto e acho que ajuda imenso os caloirinhos. É tão importante que, este ano, eu própria serei mentora. Acompanharei alguns alunos novos (nem sabem onde ser vieram meter) e, confesso, que também estou um pouco nervosa, por não saber se estou à altura. Mas, darei o meu melhor para os acompanhar e aconselhar nesta grande mudança das suas vidas.

Assim como vocês haverão dezenas (por vezes até mesmo centenas) de caloiros que não conhecem ninguém e se sentem perdidos. Por isso, tentem meter conversa com alguém. Percam a vergonha (e conta mim falo). No meu primeiro dia, enquanto esperava à porta de uma sala para ter uma aula (que não iria existir), e após trocar olhares com uma rapariga que esperava ao meu lado, ela começou a meter conversa comigo. Apresentamo-nos e, hoje, somos bastante amigas. Descobrimos que tinhamos a mesma mentora, algumas coisas em comum e tornamos-nos "um pouco" inseparáveis. Acompanhamos o percurso uma da outra (ela chegou mesmo a pensar em desistir por ter medo de não estar no sítio certo) e, agora, prestes a começar o 2º ano, temos a certeza que não podiamos estar num sítio melhor.


Nunca desistas e, nas horas mais difíceis,
lembra-te sempre porque é que começaste. 


É normal ter dúvidas. Mas, se conseguiram entrar no curso que queriam, não desistam nos primeiros dias. Tentem, pelo menos, até ao final  do 1º semestre. Sim, é verdade que não é fácil, que temos de estudar mais, há muitas horas de sono perdidas (e muita cafeína a correr-nos pelas veias) mas, no final, tudo é recompensado.
Lembro-me de, mal ter entrado, os alunos mais velhos me dizerem que iam ser os melhores anos da minha vida. Que, se achava que tinha sido difícil entrar, ia ser bem mais  difícil sair. Sinceramente, isso soava-me a uma boa dose de tretas. Conversa fiada. Mas agora entendo e tudo faz sentido.

Entrei com a ideia de que tinha de me concentrar nos estudos e não me podia distrair com coisas de menor importância. Fiz um grupo de amigas, não por ter metido conversa com elas nos corredores, mas porque integrámos todas a Praxe (assunto que dá pano para mangas e abordarei noutro post). Mantivemo-nos sempre juntas e, no 1º semestre praticamente só faziamos o percurso casa-faculdade, faculdade-casa.
No final do 1º semestre abri os olhos e tomei consciência de que a faculdade não é só estudar. É conviver, é sair com os amigos, é festas académicas (apesar de ter ido a poucas)... Não se esqueçam de que têm direito a ter uma vida pessoal. É preciso algum jogo de cintura para conseguir conciliar tudo isto, mas garanto que é possível. Se tiverem algum furo e não tiverem trabalhos para fazer, fiquem no bar a jogar às cartas. Saiam para comer uma bola de berlim ou um gelado. Aproveitem todo o vosso tempo livre. Eu costumo dizer que, no secundário, o pessoal quando tem um furo, põe-se logo a correr para casa. Na faculdade (pelo menos quem gosta de lá estar) a maioria vai para o bar, esplanada, ou fica lá fora no jardim a conviver. Há mesmo pessoas que vão à faculdade, faltam às aulas e ficam no bar. E, se a ti que acabaste agora o secundário, isto te faz alguma confusão, acredita que faltar uma ou outra aula (sim, vais ter aulas sem faltas) não causa danos de maior (falo por experiência própria). Mas NÃO se ponham a faltar a tudo! É provável que comeces as tuas aulas teóricas com a sala cheia e as acabes com meia dúzia de pessoas no final do semestre (bem vindos à realidade académica meus amigos).


Ai,  ai... Vida Académica a quanto obrigas.


Isto acontece porque o ambiente na faculdade é completamente diferente, para melhor. É verdade que já ouvi falar de faculdades onde o ambiente é de cortar à faca, é super competitivo. No entanto, não acho que isto se possa generalizar. Eu e a maioria dos meus amigo que estão noutras faculdades adoramos o ambiente e as pessoas (apesar de haver sempre algumas ovelhas ranhosas, como em  todo o lado).


Saí, diverte-te, junta-te à Tuna ou ao grupo desportivo da tua faculdade, ou mesmo ao grupo de teatro. Faz amigos, conhece pessoas, lugares. Não há melhor altura para começar do zero como esta. Estuda muito e diverte-te ainda mais. Vais fazer amizades para a vida. No meu caso, senti que, finalmente, estou a fazer algo de útil para o meu futuro.
São apenas 3 anos (ou 5 no caso dos mestrados integrados) e vão passar bem mais depressa do que imaginas (parece que ainda ontem estava à espera do "bem  dito" mail...).


Vais ser caloiro(a) este ano? Qual é o curso(os) a que te candidataste? Como te sentes relativamente a esta mudança? Se já estás no ensino superior ou já o terminaste, como foi a tua experiência?

P.S: Se conseguiste sobreviver a este testamento parabéns. Os que irás enfrentar na faculdade são 200 vezes piores. Boa Sorte!


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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O que é isto? A Revolta dos Vegetais?

Estava eu nas minhas aventuras pela cozinha (coisa que se tem tornado mais frequente ultimamente) a pensar que tenho que adotar uma alimentação mais saudável, com mais legumes, quando decido fazer uma sopa para o jantar. Comecei a aventura um bocado tarde, não tivesse eu lanchado que nem uma lontra e comido o suficiente por duas ou três pessoas. Até aqui tudo bem. Corto a abóbora, as cenouras, o alho francês, a cebola, as batatas (apenas duas, para me redimir de todos os pecados alimentares cometidos nas férias) e um dente de alho. Meto tudo na panela com sal e um fio de azeite e toca a cozer. Enquanto isto, fico a depenicar o agrião, a escolher a folhas melhorzinhas e mais verdinhas para por na sopa depois de passada. Tudo isto enquanto ouço e "danço" kizomba (não conseguem imaginar nada mais sexy pois não?) Depois de tudo cozidinho passo com a varinha e volto a por no lume à espera que ferva. Assim que começa a ferver penso: "Já é um bocadinho tarde... Vou tirar uma tigela de sopa e depois ponho o agrião e, enquanto como, isso coze." Na minha cabeça até parecia um bom plano. Não fosse eu entornar um bocadinho de sopa enquanto estava a pôr para a tigela. Mas que merda treta! Escusado será dizer que me queimei. Não foi muito, nem muito grave. Foi só na ponta do dedo indicador da mão esquerda. F#$%-se! Agora só estou bem com a mão em água fria em gelo e, para ajudar à festa, não consigo encontrar a porra porcaria do Fenistil Gel, que era a única coisa que tinha aqui em casa para queimaduras.
Mas o que é isto? O destino a abrir-me os olhos (e as guelas) para o facto de não andar a fazer a alimentação mais correta? É o karma? A revolta dos vegetais?



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O Norte tem outro Encanto

Como já devem ter percebido pela minha ausência, estive de férias. E estive num dos meus lugares preferidos do nosso país: no Norte Interior, mais precisamente, no Douro (e arredores). Não consigo explicar mas, quando estou ao pé do rio Douro, há algo de mágico no ar. Como se aquela paisagem, onde a vista se perde, fosse demasiado bonita para ser verdade. Não me canso de cá voltar. E, seguramente, não será a última vez.
Comi bastante bem e, tendo em conta que parei com a corrida nestes dias, posso confessar que me andei a comportar bastante mal (ou bastante bem, é tudo uma questão de perspetiva)... Como diria a Pipoca Mais Doce: o meu estômago bate palminhas.


A bela da francesinha, não é do Porto mas é, seguramente, das melhores que já comi.
Cascata, Tabuaço, Viseu

A ser gulosa em Cascata, Tabuaço, Viseu

Feira de São Bartolomeu, Trancoso, Viseu

Trancoso, Viseu

Castelo de Trancoso, Viseu

Castelo de Trancoso, Viseu

Castelo de Trancoso, Viseu

Bife com molho de mozzarella, Cantinho dos Arcos, Trancoso, Viseu

As típicas sardinhas de Trancoso. Doce regional.
Não fizeram as minhas delícias,
mas farão de certezas as de quem goste de frutos secos.


Régua, Douro

Régua, Douro

Régua, Douro

Régua, Douro

Régua, Douro

Régua, Douro

Régua, Douro

Régua, Douro



Se tiverem a oportunidade de visitar esta região do país, ou algum destes locais, aconselho vivamente que o façam.
Para já resta-me despedir-me deste magnífico lugar e voltar à rotina. Acabam-se as férias, acaba-se a boa vida (para bem da minha dieta).

Já se perderam pelas paisagens do Douro ou do Norte Interior do país?


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Vanessa S.