quinta-feira, 31 de julho de 2014

De Saltos às Compras #2

Depois de uma ano de trabalho e de ter conseguido atingir todos os meus objetivos profissionalmente, decidi mimar-me com um presentinho.
Andava eu a passear pelas ruas de Lisboa, a aproveitar o bom tempo e o tempo livre e eis que decido entrar na Parfois. A verdade é que precisava de uma mala nova. Uma mala grande onde pudesse levar tudo o que preciso (bem sabemos que as malas das mulheres são um verdadeiro kit de sobrevivência nesta grande selva a que chamamos cidade não é?) incluindo livros/apontamentos que tenha que levar para a faculdade no próximo semestre. Basicamente, procurava uma mala de guerra, que fosse resistente tanto em questões de peso como de intempéries. Uma mala que me fosse durar um bom tempo mas que, ainda assim, fosse bonita e elegante.  Lá andava eu na minha busca pela mala perfeita e, por entre bijuteria e carteiras, dei de caras com esta beldade:




É uma mala estruturada preta, com detalhes em dourado. Sou uma grande fã de malas pretas e, na minha opinião, são um essencial no roupeiro de qualquer mulher, uma vez que ficam bem com praticamente tudo. É suficientemente grande para andar com tudo o seja essencial à minha sobrevivência social e académica e tem ainda lá dentro uma alça que dá para colocar e usar a tiracolo ou no ombro, se assim o desejarmos. Eu, pessoalmente, faço intenções de apenas a usar no braço. Acho que é uma mala super elegante e quando a vi pensei que me parecia uma mistura entre uma mala da Prada (pela forma) e uma mala da Channel (pelas costuras à frente) mas a uma preço muito mais acessível, como é óbvio.


Padeada Tote
29.99€


Esta mala encontra-se disponível em preto e preto e nude. Ambas lindas e desejosas de fazerem parte das vossas vidas.
Já tinha visto a nova coleção da Parfois no blog A Moda ao Meu alcance neste post que podem ler aqui. Achei que era uma boa coleção como esta marca já nos tem vindo a habituar, mas quando as vi pessoalmente, apaixonei-me.
Estou mortinha para a utilizar. Espero que dure uns bons tempinhos porque esta é, oficialmente, a minha mala de doutora. Portanto, façam figas para que dure, pelo menos, até ao final da licenciatura. A qualidade parece ser boa, por isso, penso que não me vai desiludir.

O que acham da mala? Já conheciam a nova coleção da Parfois? Costumam comprar malas nesta loja?


Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Há uma estrela que brilha por mim...

E, de repente, somos confrontados com a realidade. A vida é efémera e o "sempre" não é tão longo quanto pensavamos. A morte existe e é o final desta longa caminhada à qual chamamos de viver. É inevitável e certa.
No decorrer dos nossos dias agitados pensamos nela, por vezes, como uma mera hipótese, algo longínquo e esquecemo-nos o quão perto pode andar de nós e dos nossos. É matreira. Ronda as nossas vidas sem que nos apercebamos e, quando damos por ela, já aconteceu. É impiedosa. Faz com que todas a nossas esperanças tenham sido em vão. Faz-nos derramar lágrimas dias a fio. Tira-nos a fome, o sono e por vezes, a vontade de viver. Tira-nos aqueles que amamos. É como uma granada: afeta todos os que estão em seu redor e ninguém sai ileso.
Como se não fosse suficiente sofrer por aqueles que jamais voltaremos a ver, olhamos à nossa volta e, familiares e amigos choram e expressão a sua dor. É um sofrimento duplo. Ver aqueles que amamos sofrer é das piores sensações deste Mundo. 
Não há nada que se possa dizer ou fazer que possa aliviar esta dor. Apenas estar lá, estar presente. Apenas um abraço apertado, que nos tente juntar quando acabámos de ficar desfeitos 1000 pedaços.
Não há forma de estarmos preparados para uma perda de um ente querido. Por mais que nos digam que há essa probabilidade, há sempre uma esperança, uma fé de que tudo corra pelo melhor. O que nem sempre acontece... É pior que qualquer dor física. Dói-nos o coração, a alma e não há nada que a faça desaparecer.
Dizem que o tempo cura tudo. Não acho que isso seja verdade. O tempo não cura, apenas atenua a dor. Aprendemos a viver com ela. A suportá-la. Com sorte, conseguimos aceitá-la. Conseguimos refazer a nossa vida, curar as feridas do coração, mas para sempre ficam as marcas desta perda. Nunca se fica igual depois de uma tragédia destas. Pensamentos e atitudes mudam. Uns ficam mais frios e (aparentemente) insensíveis, de modo a disfarçar a sua dor e a evitar sofrimentos futuros. Porque, como se costuma dizer, a melhor forma de evitar que te partam o  coração é fingir que não tens um. Outros tornam-se mais sinceros e sentimentais, apercebem-se que a vida é demasiado curta para esconderem o que sentem pelos outros. Que admitir e expressar o que sentem não é uma fraqueza mas sim uma oportunidade que podem não voltar a ter.



Eu faço parte do grupo dos sentimentais. Depois de todas as perdas pelas quais fui obrigada a passar apercebi-me que nem sempre temos tanto tempo quanto gostariamos para diz o que sentimos ou o que pensamos aos outros. Por isso, quando gosto de alguém digo. Daqui a uns tempos posso até me vir a chatear com essa pessoa e nunca mais nos voltarmos a falar. Mas, se o disse naquele momento, foi porque era o que sentia. E disso não me arrependo.
Não acredito e Deus, nem em reencarnações... Sou uma pessoa um pouco séptica. Mas forço-me a acreditar que, aqueles que me deixaram, olham por mim. Lá em cima, todas as noites, há uma estrela que brilha por mim. As pessoas que amamos nunca nos deixam realmente. Para sempre e, acima de tudo, prevalecerão as boas memórias que passamos juntos. É a saudade que nos diz que, afinal, nada foi em vão. Por pouco que tenha durado, tudo valeu a pena.




A vida é dura e, muitas vezes, cruel. Faz-nos crescer e aprender da pior forma. Exige-nos que sejamos fortes.
Aprendi a não levar a vida tão a sério. A viver cada dia como se fosse cada dia. Nem o primeiro, nem o último: o único.

Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

sábado, 26 de julho de 2014

Manicure de Sábado à Noite #3

Sou uma pessoa que adora fruta. E, logo que o calor começa a apertar, começo a comer melancia como se não houvesse amanhã. É das minhas frutas preferidas e tem imensos benefícios para a saúde. Segundo andei a investigar: é uma boa fonte de vitamina B, C e betacaroteno, cálcio, fósforo, ferro (e outros nomes complicados que pouco me dizem). É diurética e antioxidante, ajuda a prevenir o envelhecimento, o aparecimento de alguns tipos de cancro (segundo dizem) e é uma boa arma a apontar contra problemas cardiovasculares. É constituída por 90% a 92% de água, e 100g correspondem a cerca de 24 a 30 Kcal.

Com tudo isto de bom, porque não pintá-las nas minhas unhas?





1. Cliché, Branco
2. Cliché, Gótico
3. Risqué, Menta, da Coleção Arábica
4. H&M, Hot Minnie, da Coleção da Minnie
5. Risqué, Ultra Brilho, da Linha de Tratamento

O que acham? Gostam?
Também devoram melancia como eu? Ou qual é a vossa fruta preferida desta época?

Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Seguir em Frente é diferente de Desistir

Por vezes existem vários motivos que nos fazem reviver o passado, como se dependesse-mos dele. Há pessoas que constantemente no prendem mesmo quando sabemos que tudo o que antes existia acabou. Pessoas que, apesar de tudo, continuam a tentar chamar-nos à atenção, a fazer questão de dizer que estão ali e nos impedem de seguir em frente.
Outras vezes não são os outros que nos impedem de seguir em frente, mas nós próprios. Porque, independentemente do que tenha acontecido, temos esperança que essa pessoa mude, que acorde para a vida ou que tudo volte a ser como antes. Porque sentimos que, por vezes, deixar essa pessoa é desistir dela. Quando, na maioria dos casos, o que isso significa é que seguimos em frente.

Seguimos em frente quando realmente nos apercebemos que não há volta a dar. Quando reconhecemos que já nada é o que era. Que o melhor mesmo é estar cada um para seu lado. Quando nos apercebemos que merecemos mais e melhor.
Olhar para trás, para o passado, é bom sob uma perspetiva de reflexão. De tentarmos perceber o que aconteceu. O que fizemos de bem ou de mal. Mas não podemos viver do passado. É sábio voltar atrás e tentar concertar os nossos erros. No entanto, temos de reconhecer que há coisas que não se podem concertar. A vida só pode ser compreendida se olharmos para trás, mas só pode ser vivida se olharmos em frente.

"Apenas seguir em frente. Primeiro, porque nenhum amor deve ser mendigado. Segundo, porque todo o amor deve ser recíproco." 

Eu acredito profundamente que, se algo não deu certo, é porque o futuro nos reserva algo bem melhor. Porque se o passado fosse realmente bom, não valia a pena existir futuro. Mas seguir em frente não significa esquecer, apenas quer dizer que aceitámos a situação e continuámos com a nossa vida.
Há situações que não se esquecem, especialmente aquelas que nos magoam. Vamos continuar a pensar nelas, até as aceitar-mos. Até ao ponto em que estas nos deixaram de magoar assim tanto. Vamos continuar a pensar nessa pessoa. Vamos continuara importar-nos com ela. Vamos continuar a fazer tudo isto, a ficar mais distantes até que, um dia, ela vai perder grande parte da importância que tinha para nós. Vamos conhecer pessoas novas, redescobrir velhos amigos, traçar novos objetivos... Vamos continuar a viver a nossa vida. Vamos seguir em frente.




A vida pode fazer-me tropeçar várias vezes. Mas de uma coisa podem ter a certeza: de cada vez que me levantar, vai ser com mais força, garra, determinação e sempre de cabeça erguida.
Não digo que viver seja fácil. Apenas prometo que vai valer a pena!


Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

sábado, 19 de julho de 2014

Manicure de Sábado à Noite #2

Fui inspirada para fazer esta manicure por um filme que fui ver à relativamente pouco tempo ao cinema, e que anda nas bocas do povo: "A Culpa é das Estrelas" inspirado num romance de John Green. É um romance trágico, que me fez lembrar "Um Momento Inesquecível" de Nicholas Sparks.
É um filme inspirador, que nos faz pensar duas vezes sobre a vida. E eu, como uma romântica incurável que sou, tinha de o ver não é verdade?  Aconselho a quem gosta deste género de filme que veja e, para os mais emotivos, não se esqueçam dos lenços. Vão precisar, acreditem! 


""Okay", ele disse, depois do que pareceu uma eternidade."
"Talvez Okay venha a ser o nosso sempre."
"Okay."

"Alguns infinitos são maiores que outros."

Estes foram os vernizes que utilizei:

1.  Risqué, Ultra Brilho, da Linha de Tratamento
2. Glamour, 775
3. Cliché, Branco
4. Cliché, Gótico
5. Rimmel London, 239 Your Majesty
6. e 7. Não têm marca nem nº de cor, vieram numa caixinha com vários vernizes.
Mas são apenas vernizes de glitter prateado e azul


"- Me apaixonei da mesma forma que alguém adormece: gradualmente, e depois tudo de uma vez."

"Os meus pensamentos são estrelas que não consigo arrumar em constelações."

"Esse é o problema da dor. Ela precisa de ser sentida."

"Deste-me uma eternidade dentro dos nossos dias numerados."

"A vida não precisa de ser perfeita." 



Depois de ver o filme e fazer as unhas, só me falta ler o livro. E, se possível,  ainda estas férias. É mesmo daquelas histórias que nos deixam a pensar: "E se isto me acontece a mim?". Pelo menos, foi assim que eu fiquei.







Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

Tantos Humanos e tão pouca Humanidade

Chamamos-nos de Humanos. Dizemos-nos a raça mais racional e com mais sentimentos. E, ainda assim, "temos" certas  atitudes que me fazem questionar a nossa Humanidade.

Achamos que uma das diferenças entre nós e os restantes seres vivos são as nossas emoções. São muito mais complexas, mais intensas... Vemos emoções em tudo o que nos rodeia. Atribuímos intenções a tudo o que se move com um determinado fim: um animal, um desenho animado, ou mesmo outra pessoa. No entanto, não conseguimos reconhecer que os mal intencionados somos nós.

Estamos em época de férias de Verão e, por esta altura, telejornais, anúncios televisivos, jornais e revistas enchem-se de notícias que relatam o abandono de animais. No entanto, e apesar de todas as campanhas, acho que há algumas "pessoas" que ainda não compreenderam tudo o que este ato frio e cruel implica.
Que levante o braço quem nunca viu um animal a vaguear, perdido pela berma ou mesmo no meio de uma auto-estrada, entregue à sua própria sorte. Que levante o braço quem nunca viu um animal, inocente morto na berma da estrada, enquanto nós, felizes, vamos rumo às nossas belas e tão desejadas férias.
Levantas-te o braço? Pois, calculo que não...




Decidimos planear as nossas férias de sonho. As melhores que alguma vez podia-mos ter. Dentro ou fora do país, com espaço para as crianças brincarem, na paria ou no campo, onde os pais podem desfrutar de algum tempo para relaxarem do stressante e cansativo ano de trabalho... Ah! Então e aquele cão que vive lá em casa, que todos os dias quando chegamos do trabalho nos faz uma excelente recessão, como se, naquele momento, tivesse a entrar pela porta o Channing Tatum ou a Mila Kunis, que todos os dias nos acorda com aquele nariz molhado contra a nossa bochecha, aquele que, quando era apenas um chachorrinho nos roía as havaianas e os cabos do computador? Ou aquele gato que adora arranhar-nos as cortinas, que se roça nas nossas pernas e se deita no nosso colo a noite toda a ronronar enquanto lhe fazemos festinhas e vemos a novela da noite? O que fazemos com eles? Não os podemos levar de férias porque: ou a viagem é longa, ou o hotel não permite a entrada de animais... O que fazer? Ah! Fácil, a meio do caminho atira-mo-lo pela janela do carro, em movimento. Como a gente pouco civilizada faz depois de comer um BigMac, e atira a caixa pela janela. Sim, de facto, parece-me uma atitude bastante Humana.




Quando se aproxima a altura do Natal (especialmente), os mesmo telejornais, anúncios televisivos, jornais e revistas, enchem-se de mais notícias, no entanto, estas um pouco diferentes. Estas são referentes ao abandono de idosos em hospitais, em lares sem condições, ou mesmo nas suas próprias casas. Sim senhor. O que vamos fazer com as pessoas que, um dia, nos criaram, que nos deram amor, que nos limparam as lágrimas nas noites mais difíceis e que estiveram à cabeceira da cama à espera que adormecesse-mos quando tivemos pesadelos? Claro, abandonam-se.
Onde está a vossa Humanidade?! E os sentimentos que tanto dizem ter?!




Vivemos numa sociedade bastante consumista como já estamos todos fartinhos de ouvir. Usamos e deitamos fora. Isto torna-se um verdadeiro problema quando se deixa de aplicar esta "regra" apenas a coisas materiais.
Um dia decidimos que nos apetece ter um cão e tal, trazemos um para casa, torna-mo-lo parte da família e, à primeira contrariedade, porque já estamos fartos, abandona-se! Sim minha gente, isto de abandonar os animais em altura de Verão não passa de uma desculpa esfarrapada para gente sem princípios e sem coração se ver livre dos seus animais, porque simplesmente já estão fartos deles. Nem me venham com histórias de não ter onde os deixar porque já existem imensas alternativas, de lugares que acolhem os vossos animais de estimação durante uns tempos enquanto estão fora. E nem me atirem areia para os olhos a dizer que gente que faz, ou alguma vez fez isto, gosta de animais porque não gosta. São pessoas simplesmente egoístas! Ou será que também à primeira contrariedade, abandonavam o vosso filho? Só porque chora muito à noite ou porque o raio do miúdo parece que está ligado à ficha e não para de correr e gritar?


 União Zoófila


Pensem, perante este tipo de atos o que estão a ensinar aos vossos filhos e às próximas gerações: usamos as coisas/animais/pessoas enquanto precisamos e nos são úteis e, depois, quando já não nos servem para nada, quando são um estorvo e já estamos fartos deles abandona-mo-los. Sim, porque ninguém me tira da cabeça que isto de abandonar animais e pessoas está relacionado. As coisas não acontecem por acaso. E lembrem-se que não serão novos para sempre. Também vocês, a certo ponto da vossa vida, precisarão de alguém que tome conta de vocês. E se não querem também ser abandonados numa valeta à beira da IP5 então não cometam estas atrocidades. Porque isto não são atitudes de Humanos. Lembrem-se também, que se aprende muito mais com o que se vê do que com o que se ouve. Por isso dêem o exemplo! Sejam o tipo de pessoas que querem que, um dia, os vossos filhos venham a ser. Sejam Humanos!





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Vanessa S.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

De Saltos às Compras #1

Os saldos já começaram, mas ainda não pus os meus saltos a caminho para ver as oportunidades que andam por aí. Mas uns diazinhos antes dos saldos aproveitei para entrar na H&M e comprar umas partes de cima de bikinis que estavam a 7€ e achei super giros para o Verão (porque, por mais bikinis que tenhamos, todos os anos acabamos por comprar uns novos não é verdade? No fundo Bikinis são como a boa educação: nunca são demais). 

Padrão leopardo


Padrão floral e colorido

Todos os anos costumo comprar bikinis na H&M. Acho a relação qualidade preço bastante boa, e tem sempre padrões super giros e vários modelos para todos os gostos. Como bónus, costumam ter sempre, por esta altura, alguns descontos bem apetecíveis.

E vocês, onde costumam  comprar os vossos bikinis? Preferem padrões, ou lisos?
Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quero, Posso e Tenho Tudo para Ser Feliz

Não há nenhuma poção milagrosa que nos possa trazer a felicidade de outrora. Não há ninguém que tenha um feitiço ou uma cura que nos volte a fazer sorrir. E porquê? Porque nós é que somos os donos da nossa felicidade. Só nós é que podemos fazer alguma coisa para mudar a situação. Está nas nossas mãos!

Durante este nosso percurso a que chamamos vida, vamos tendo que saltar algumas barreiras. Estas são momentos menos felizes e a única coisa que podemos fazer é saltar por cima delas e continuar o nosso caminho.

Por vezes, damos de caras com certas pessoas que, talvez por terem alguma inveja, nos dizem constantemente que não somos capazes, que somos fracos... Fazem-no constantemente e, chega a um ponto, em que começamos realmente a acreditar nos que dizem: que não temos qualquer tipo de valor. Isso não é verdade.
Essas pessoas por se sentirem elas próprias fracas e sem valor têm necessidade de deixar os outros em baixo. A realidade é que todos temos valor. Todos somos bons nalguma coisa. Todos somos importante para alguém. Não vale mesmo a pena deixarmos-nos afetar por alguém que não quer o nosso bem e que nem gosta de nós. Não vale mesmo a pena minha gente, porque a vida são 2 dias e o Carnaval em Torres Vedras são 5! Não devemos desperdiçar o nosso tempo com estas pessoas, mas sim com aqueles que gostam de nós. Seja família, amigos, namorado(a)... Esses são aqueles que devemos ouvir, pois serão os primeiros a dizer-nos se fizermos alguma coisa de errado porque simplesmente nos querem bem. Passem mais tempo com quem vos faz sorrir.


Se alguma coisa vos anda a incomodar, se algo não estiver bem, falem. Todos precisamos de falar. Alivia. É como se nos tirassem um peso das costas. Como se nos saísse um aperto do peito. Ao início é um pouco complicado, especialmente para as pessoas mais reservadas, mas falar com alguém em quem confiamos é, sem dúvida, das melhores terapias. O problema pode não se resolver apenas por o partilharmos, mas acabamos por não ter que carregar o seu peso sozinhos. Estas pessoas que, por vezes, nos fazem sentir melhor apenas pelo simples facto de estarem presentes, dão pelo nome de amigos. Se forem verdadeiros, irão estar lá sempre! Quando houver um problema, quando precisarmos de chorar, quando precisarmos de rir, ou simplesmente para ajudar a chamar nomes à besta no nosso ex. Eles podem não concordar com todas as nossas atitudes, mas vão sempre apoiar-nos e aconselhar-nos. Vão estar lá sempre para nos chamar nomes como uma demostração de afeto, para nunca nos deixarem fazer figuras em público sozinhos, e para dizer que qualquer rapaz que não goste de nós só pode ser gay.
E se, com o passar do tempo, algumas pessoas saem da nossa vida não é para preocupar, porque à medida que crescemos nós não perdemos amigos, apenas aprendemos quem são os verdadeiros.


Os amigos podem ajudar-nos imenso a voltar a rir às gargalhadas e a mostrar-nos o nosso verdadeiro valor. No entanto, temos de ser nós a querer mudar. Temos de ser nós a decidir que não queremos continuar dessa forma. Porque somos nós que comandamos a nossa vida. Ela tomará o rumo que nós permitirmos. A vida não tem um comando, temos de nos levantar e mudar. Nós temos tudo para sermos felizes. Não se preocupem tanto com o que os outros dizem ou pensam. Sejam felizes em vez de perfeitos.


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Vanessa S.

sábado, 12 de julho de 2014

Manicure de Sábado à Noite #1

Já devem ter reparado na minha notória paixão por sapatos. Mas adivinhem...! Não é a única paixão que move este lado mais feminino do meu coração. Não, que eu sou uma rapariga com um coração cheio de amor para dar.
Há mais ou menos 2 anos comecei a interessar-me por vernizes. Achava engraçado como uma cor nas unhas podia fazer tanta diferença num look de uma pessoa. Até que um dia me aventurei pelo youtube à procura de algo mais, porque uma única cor já não me chegava. Até descobrir nail art. Ou, em bom português, a arte de fazer desenhos nas unhas. Comecei a experimentar e hoje, quando tenho algum tempo, é algo que adoro fazer. Dá-me imenso gozo e, por mais estranho que possa parecer, é relaxante. Inspiro-me essencialmente em canais do youtube como: JulieG, Cutepolish, TotallyCoolNails e MissJenFABULOUS. Ou em imagens que encontro pela internet.
Estou longe de atingir a perfeição, mas é algo que faço mesmo por gosto. Deixo-vos aqui com algumas das minhas (re)criações.







O único momento em que as mulheres podem ser consideradas realmente indefesas é enquanto o verniz seca.



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Vanessa S.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Como uma flecha

Todos nós já passamos por alguma experiência em que não conseguimos atingir os nossos objetivos (pelo menos não imediatamente). É uma sensação bastante ingrata e frustrante. É, por vezes, como se nos tirassem o tapete do chão e desse-mos o maior trambulhão das nossas vidas. E quanto mais importante para nós for esse objetivo pior. A minha primeira reação perante um situação destas é chorar. Chorar como se o mundo fosse acabar amanhã. Isolar-me do mundo e chorar, chorar, chorar até não ter mais lágrimas para deitar cá para fora. Se, por vezes, já é difícil não corresponder às expectativas dos outros, pior mesmo é não conseguir-mos corresponder às nossas. Por vezes, parece o fim do mundo. Mas não é.


Um dos maiores sonhos da minha vida: entrar na faculdade. Desde que me lembro de mim, lembro-me de ter este objetivo. No entanto, o ano passado por esta altura, quando fazia os meus exames para provas de ingresso, algo que sinceramente não esperava aconteceu. Tive uma nota francamente baixa num exame e a probabilidade de não conseguir entrar na faculdade, no curso que na altura pensava que queria, apareceu à minha frente como um fantasma que insconscientemente temia à muito. E foi assim que me deparei com um dos meus maiores medos: não ser capaz de concretizar o meu sonho. Fui-me muito abaixo. Sentia-me perdia e não sabia ao certo o que fazer. No entanto, os meus pais (os grandes pilares da minha vida) sempre estiveram lá para me apoiar e para me lembrar que: "A vida não acabou! Não morreu ninguém. Deste o teu melhor e as coisas não correram bem. Só que dizer que tens que continuar a tentar, a dar o teu melhor. Lá porque desta vez as coisas não correram como tu esperavas não quer dizer que tu não saibas nada, nem que não saibas o que estavas a fazer. Não correu bem desta vez, mas para a próxima há-de correr melhor! Não podes perder a confiança em ti! É levantar a cabeça, seguir em frente e voltar a tentar!" (palavras sábia de gente experiente).
Caí em mim, enchi-me de força e coragem, levantei-me e continuei a lutar pelo meu sonho.
 Foi neste momento difícil de incerteza que a possibilidade de Psicologia surgiu. Voltei a repetir o exame e correu bem melhor. Na altura das candidaturas acabei por escolher Psicologia em vez da minha outra hipótese que há anos que dizia  que queria seguir (para aflição dos que me eram mais próximos pois não conseguiam compreender a minha súbita mudança). Hoje cá estou eu. Aluna do 1º ano de Psicologia. E confesso, não poderia estar a gostar mais do meu curso.

Não acredito nada no destino nem nada dessas coisas. Acredito que nós fazemos os nosso próprio caminho. Que nosso futuro é incerto e o  podemos mudar a qualquer momento, dependendo das nossas decisões. Apesar de tudo isto, cada vez acredito mais que há coisas que não acontecem por acaso. A vida de vez em quando dá-nos um abanão para nos por à prova e nos ensinar certas lições.
Costumo dizer que sou como uma flecha: quanto mais me puxam para trás (e me dizem que não vou conseguir), mais força me dão para seguir em frente. E é mesmo assim que tem que ser. Temos que continuar a lutar constantemente por aquilo que queremos. Nunca chegaremos a lado nenhum se não lutar-mos. É fácil? -Não. Vai custar? - Sim. Vamos dar no nosso melhor? -Óbvio que sim. Vai valer a pena o esforço? -Podem ter a certeza que sim!


Perante uma situação difícil (qualquer que seja), nunca percam a esperança e a confiança em vocês mesmos! Para os mais religiosos, pensem que Deus só tem duas respostas para os vossos pedidos: -Sim. ou -Ainda não.
Lutem sempre. Por mais que custo, ou por mais difícil que seja, o esforço será sempre recompensado.
"O mais difícil não é lutar pelo que se quer, mas desistir do que se ama."
Tenham sempre esperança e acreditem que é possível.

"Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na centésima tentativa consegui, nunca desista dos seus objetivos mesmo que esses pareça impossíveis, a próxima tentativa pode ser a vitoriosa."
Albert Einstein

"Você não é derrotado quando perde. Você é derrotado quando desiste."
Dr. House

"Existem coisas na vida pelas quais vale a pena lutar até ao fim."
Paulo Coelho

"Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer."
Mahatma Gandhi

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Vanessa S.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Coleção Hush Puppies by Cristina Ferreira

Já sei o que devem estar para aí a pensar: "Isto já não é novidade nenhuma!", "Já estamos fartinhas de ler post's em blogs sobre isto!" e patatí, patatá, patatí, patatá... Mas minhas caras há coisas sobre as quais nunca é demais falar, e esta é uma delas (além disso, só agora é que criei o bog, portanto não há melhor oportunidade que esta). Nunca se pode elogiar demasiado uma arte. E sim, desenhar sapatos confortáveis, originais e funcionais para o dia-a-dia (que é o que por vezes falta a muitas grandes marcas) é uma arte!
(Ok, posso talvez estar a exagerar um bocadinho... mas nunca disse que não tinha uma veia dramática.)
 E claro que eu, como grande apaixonada por sapatos tinha que dedicar um post à linha de sapatos da Cristina Ferreira.

Esta grande mulher gera alguma polémica e controvérsia. Eu, pessoalmente, admiro imenso tanto o seu percurso profissional como a sua personalidade. É irreverente, espontânea e divertida, mas sempre em chique. E tudo isso transparece nesta sua "nova" criação.

"Sou apaixonada por sapatos desde miúda. Ainda comprava na feira da Malveira, num ritual, à quinta feira, e já os escolhia pela diferença. Dos ensinamentos da minha mãe ficou sempre o cabelo arranjado e uns bons sapatos como dicas essenciais de boa apresentação." 
Cristina Ferreira, in Daily Cristina

Deixo-vos aqui com alguns dos meus pares preferidos da coleção:

Os Femininos
Antes: 69.90€ Agora: 62.91€
Antes: 99.90€ Agora: 89.91€


Antes: 69.90€ Agora: 62.91€
Os Divertidos

Antes: 159.00 € Agora: 95.40€

Antes: 159.00€ Agora: 143.10€

Antes: 159.00€ Agora: 95.40€



Os Irreverentes 

Antes: 155.00€ Agora: 93.00€

Antes: 229.00€ Agora: 137.40€

Os clássicos e elegantes
Antes: 159.00€ Agora: 95.40€

Antes:159.00€ Agora: 95.40€

Antes: 169.00€ Agora: 152.10€

"É sempre com alguma ansiedade que lanço alguma coisa minha. Pela expectativa das reações. Porque quero que gostem muito. Que se apaixonem. Como eu. Não faço nada pela qual não esteja apaixonada."

Cristina Ferreira, in Daily Cristina

Acho que apaixonada ainda é dizer pouco. Simplesmente adoro esta coleção. Então esta brilhante ideia de por e tirar lacinhos foi algo que pôs o meu coração de uma viciada em sapatos aos pulos! É como eu costumo dizer, se gostas e fica bem compra em todas as cores (ou não porque a carteira não deixa...e a minha mãe também não). Algo que também achei bastante importante foi o facto de a coleção se conseguir adaptar a vários estilos e situações. 
Cristina Ferreira, estás de parabéns! Excelente coleção! Por favor diz-me que vai sair uma agora para o Outono/Inverno, por favor!!

P.S.: Como eu adorava, um dia, poder ver toda a coleção (particular) de sapatos desta mulher. Mas sempre acompanhada por uma equipa de bombeiros ou do INEM porque era bem provável que me desse algum fanico (se puder mesmo escolher, podem ser os de Setúbal).

Lembrem-se:
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Vanessa S.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Confiança. Não se compra, não se vende, apenas se conquista!

Confiança. Como é que uma palavra relativamente pequena (quando comparada com otorrinolaringologista ou indiossincraticamente ) pode fazer uma diferença tão grande numa pessoa...

Todos nós temos coisas das quais gostamos e outras das quais gostamos um pouco menos. Tudo isso de usar maquilhagem, roupa que é super tendência nesta estação ou mesmo usar salto altos (ok, acuso-me!) são tudo coisas que usamos não só para realçar o que temos de melhor, mas para nos sentir-mos mais confiantes connosco. E isto não tem mal nenhum! Eu própria quando uso saltos altos ou um baton num tom mais berrante sinto-me a pessoa mais confiante e completamente capaz de conquistar o mundo. No entanto, nenhum destes "objetos mágicos" irá resultar se não nos aceitar-mos e gostarmos de nós como somos. Pode parecer, pela maneira como estou a escrever, que sou uma pessoa super confiante. A verdade é que não sou. Tenho coisas em mim que gosto e outras que, sinceramente, nem por isso. Mas consigo aceitar-me perfeitamente como sou e tento contrariar esta minha tendência para ser insegura (já para não falar que tenho a mania da perseguição).

Por vezes, precisamos de alguém que nos faça subir a auto-estima: um namorado, uma amigo colorido ou mesmo uma amiga ou melhor amiga. Contudo, na minha maneira de ver, a questão muitas vezes não deve ser, primeiramente, encarada por como fazer subir a nossa auto-estima/confiança, mas sim porquê! Não devemos fazer isto ou usar aquilo porque alguém nos disse, mas sim por gostarmos e por nos fazer sentir bem. É claro que podemos pedir opiniões, mas a nossa motivação deve vir de dentro de nós. É claro que se alguém nos disser que estamos lindas isso nos vai deixar mais confiantes mas, antes disso, já nos devia-mos ter olhado ao espelho e pensado: "Fogo, hoje estou linda!".


Não mudem a vossa aparência pelos outros, mas por vocês. Até porque vocês são as pessoas mais importantes das vossas vidas (por mais discutível que isto seja, é com vocês que vão ter de lidar para o resto da vossa vida)! Foquem-se nas vossas qualidades (e nem pensem em dizer que não têm nenhumas porque eu sei que têm!) naquilo que mais gostam em vocês, quer seja o cabelo, as pernas ou mesmo os olhos. Foquem-se nisso e não pensem tanto naquilo que não gostam ou que gostavam de ter diferente. Porque acreditem que, se vocês não derem tanta atenção a esses detalhes que menos gostam, os outros também não lhes vão dar. Esqueçam um bocado o que os outros pensam. E lembrem-se que tal como vocês (embora às vezes possa não parecer) os outros também têm as suas inseguranças.

É claro que não passamos de um nível de -0.0001 de confiança para um nível 100000000 da noite para o dia. É algo que vamos conquistando todos os dias. Cada dia mais um bocadinho. Até ao ponto em que vamos olhar para o espelho e realmente gostar daquilo que vemos. Podemos continuar a não gostar de
certos aspetos, mas vamos conseguir aceita-los.

Mas confiança não tem só a ver com o aspeto físico. Confiança é também acreditar que somos capazes de atingir certos objetivos. E a única forma de começar a ganhar confiança nesta área é fazer. Fazer aquilo que, inicialmente, só de pensar nos faz tremer que nem gelatina de melancia num anuncia da Royal. Mesmo que nos meta medo ou que nos deixe ansiosos, se temos uma oportunidade de fazer algo que gostamos (ou mesmo que não gostemos, se tivermos mesmo que o fazer) temos que ir em frente, dizer sim à oportunidade, engolir o medo e enfrentar a situação! Esta é a única forma de ganharmos confiança em nós próprios e em provarmos que realmente somos capazes. E mesmo que por vezes as coisas não corram como gostaria-mos, pelo menos tentamos e demos o nosso melhor. Nós somos capazes de fazer tantas, mas tantas coisas de que não temos consciência até as tentarmos fazer.



"A confiança não se conquista por se estar sempre certo, mas por não se ter medo de cometer erros".

Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

Porquê de Saltos por Lisboa?!

Olá, olá gente linda!
Sou a Vanessa S. estudante de Psicologia com um fascínio pela moda. Já há algum tempo que andava a pensar em começar um blog. Adoro ler outros blogs, não só os que falam de dicas de beleza e tendências de moda, mas também (e especialmente) dos que relatam certas experiências pessoais e acontecimentos. Basicamente, o que vou fazer no meu blog é conjugar o melhor dos dois mundos!

Vou tentar com que este blog seja o meu espelho. Que reflita os meus gostos e paixões, assim como os meus stresses do dia-a-dia e acontecimentos caricatos (que, definitivamente, marcam a minha vida). E aqui têm a explicação do nome do blog: De Saltos por Lisboa. Quem me conhece sabe que tenho uma paixão enorme por sapatos, especialmente por saltos altos (se bem que, andar de saltos altos por Lisboa, pode ser um autêntico desafio, não fosse a capital conhecida pelas suas 7 colinas e por aquela calçada maravilhosa quem insiste em fazer-nos tropeçar a toda a hora, mesmo quando não estamos nas alturas dos nossos belos sapatos). Pretendo registar também novas experiências e projetos que irei abraçar no futuro (para já só vos posso dizer isto, mas fiquem atentas que vou-vos mantendo informadas).

Um agradecimento especial à blogger Sónia de, A Moda ao meu Alcance . Uma amiga que sempre me incentivou a levar este projeto para a frente e autora de um blog que adoro e me inspira imenso. Obrigada!


Fiquem de olhos abertos para os novos post's que irão ser publicados breve e regularmente. Sintam-se livres para deixar críticas construtivas ou sugestões pois, afinal, para além de fazer isto porque gosto, faço-o também para vocês.

Nunca se esqueçam:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.