quarta-feira, 9 de julho de 2014

Confiança. Não se compra, não se vende, apenas se conquista!

Confiança. Como é que uma palavra relativamente pequena (quando comparada com otorrinolaringologista ou indiossincraticamente ) pode fazer uma diferença tão grande numa pessoa...

Todos nós temos coisas das quais gostamos e outras das quais gostamos um pouco menos. Tudo isso de usar maquilhagem, roupa que é super tendência nesta estação ou mesmo usar salto altos (ok, acuso-me!) são tudo coisas que usamos não só para realçar o que temos de melhor, mas para nos sentir-mos mais confiantes connosco. E isto não tem mal nenhum! Eu própria quando uso saltos altos ou um baton num tom mais berrante sinto-me a pessoa mais confiante e completamente capaz de conquistar o mundo. No entanto, nenhum destes "objetos mágicos" irá resultar se não nos aceitar-mos e gostarmos de nós como somos. Pode parecer, pela maneira como estou a escrever, que sou uma pessoa super confiante. A verdade é que não sou. Tenho coisas em mim que gosto e outras que, sinceramente, nem por isso. Mas consigo aceitar-me perfeitamente como sou e tento contrariar esta minha tendência para ser insegura (já para não falar que tenho a mania da perseguição).

Por vezes, precisamos de alguém que nos faça subir a auto-estima: um namorado, uma amigo colorido ou mesmo uma amiga ou melhor amiga. Contudo, na minha maneira de ver, a questão muitas vezes não deve ser, primeiramente, encarada por como fazer subir a nossa auto-estima/confiança, mas sim porquê! Não devemos fazer isto ou usar aquilo porque alguém nos disse, mas sim por gostarmos e por nos fazer sentir bem. É claro que podemos pedir opiniões, mas a nossa motivação deve vir de dentro de nós. É claro que se alguém nos disser que estamos lindas isso nos vai deixar mais confiantes mas, antes disso, já nos devia-mos ter olhado ao espelho e pensado: "Fogo, hoje estou linda!".


Não mudem a vossa aparência pelos outros, mas por vocês. Até porque vocês são as pessoas mais importantes das vossas vidas (por mais discutível que isto seja, é com vocês que vão ter de lidar para o resto da vossa vida)! Foquem-se nas vossas qualidades (e nem pensem em dizer que não têm nenhumas porque eu sei que têm!) naquilo que mais gostam em vocês, quer seja o cabelo, as pernas ou mesmo os olhos. Foquem-se nisso e não pensem tanto naquilo que não gostam ou que gostavam de ter diferente. Porque acreditem que, se vocês não derem tanta atenção a esses detalhes que menos gostam, os outros também não lhes vão dar. Esqueçam um bocado o que os outros pensam. E lembrem-se que tal como vocês (embora às vezes possa não parecer) os outros também têm as suas inseguranças.

É claro que não passamos de um nível de -0.0001 de confiança para um nível 100000000 da noite para o dia. É algo que vamos conquistando todos os dias. Cada dia mais um bocadinho. Até ao ponto em que vamos olhar para o espelho e realmente gostar daquilo que vemos. Podemos continuar a não gostar de
certos aspetos, mas vamos conseguir aceita-los.

Mas confiança não tem só a ver com o aspeto físico. Confiança é também acreditar que somos capazes de atingir certos objetivos. E a única forma de começar a ganhar confiança nesta área é fazer. Fazer aquilo que, inicialmente, só de pensar nos faz tremer que nem gelatina de melancia num anuncia da Royal. Mesmo que nos meta medo ou que nos deixe ansiosos, se temos uma oportunidade de fazer algo que gostamos (ou mesmo que não gostemos, se tivermos mesmo que o fazer) temos que ir em frente, dizer sim à oportunidade, engolir o medo e enfrentar a situação! Esta é a única forma de ganharmos confiança em nós próprios e em provarmos que realmente somos capazes. E mesmo que por vezes as coisas não corram como gostaria-mos, pelo menos tentamos e demos o nosso melhor. Nós somos capazes de fazer tantas, mas tantas coisas de que não temos consciência até as tentarmos fazer.



"A confiança não se conquista por se estar sempre certo, mas por não se ter medo de cometer erros".

Lembrem-se:
Keep your heels, head and standards high,
Vanessa S.

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